Nesta sexta-feira (22), os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) formaram maioria para manter preso o ex-jogador de futebol, Robson de Souza, o Robinho, de 40 anos. O julgamento de Habeas Corpus apresentado pela defesa do ex-atleta acontece em plenário virtual.

A Corte formou maioria após o voto do ministro Alexandre de Moraes, que concordou com o relatório do ministro responsável pelo caso, Luiz Fux.

Além dos dois, votaram para rejeitar o pedido da defesa de Robinho os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e André Mendonça. Até o momento, só divergiu do voto do relator o ministro Gilmar Mendes.

A posição da Corte, que já vinha sendo antecipada por diversos ministros ao longo do processo, reflete uma tendência de rigor nas decisões relacionadas a crimes sexuais, alinhando-se com as expectativas sociais por justiça e responsabilidade.

A decisão do STF é um marco em um caso que continua a gerar discussões no Brasil, reabrindo o debate sobre a cultura do estupro e a responsabilização de figuras públicas. A sociedade civil segue atenta aos desdobramentos da situação e à efetividade das medidas que visam proteger as vítimas desse tipo de crime.

Da redação.

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