Cajazeiras, Paraíba – A cidade acordou nesta quinta-feira, 31 de outubro de 2024, sob o peso da indignação e da esperança. A população, unida e determinada, tomou as ruas para exigir justiça pela morte trágica de Ianny Marry Barreto Lira, encontrada sem vida em sua residência no Conjunto do Ipep, na Zona Norte da cidade, um dia antes.

A manifestação, que teve início às 7h, foi organizada por diversas entidades, incluindo o repórter Fernando Antônio,Fran ,Dryka ,a repórter Gorety Videres e a participação HOJE de alguns sindicatos e o centro de apoio a mulher Márcia Barbosa reunindo um grande número de pessoas em frente ao local onde a tragédia ocorreu. Portando cartazes e entoando palavras de ordem, os manifestantes marcharam pelas ruas da cidade em direção ao Fórum Dr. Ferreira Júnior, em um ato de solidariedade e clamor por justiça.

Informações da polícia revelaram que o principal suspeito do crime já foi identificado e que um pedido de prisão preventiva foi protocolado junto ao Poder Judiciário. Contudo, a lentidão do processo judicial tem gerado frustração e ansiedade entre os familiares de Ianny Marry e a comunidade, que anseiam por respostas e ação das autoridades competentes.

A manifestação de hoje é um claro indicativo de que a sociedade de Cajazeiras não aceita a impunidade e exige providências. A morte de Ianny Marry, que apresentou sinais de asfixia, chocou a população e reacendeu o debate sobre a crescente violência contra as mulheres na região. A mobilização é um apelo para que as vozes dos cidadãos sejam ouvidas e para que a vida de Ianny Marry não seja esquecida, mas se transforme em um símbolo de luta por justiça e mudança.

Os manifestantes clamam por uma investigação rápida e rigorosa, exigindo medidas efetivas que garantam não apenas a punição do responsável, mas também a proteção e a dignidade de todas as mulheres que enfrentam a violência em suas rotinas. O encerramento da marcha foi marcado por um momento de silêncio em homenagem a Ianny e pela esperança de um futuro em que violência contra a mulher seja, de fato, uma questão do passado.
Ressaltando que tudo isso só aconteceu graças as pessoas simples que abraçaram a causa

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